quarta-feira, 27 de julho de 2011

Persuadir, Convir, Cronicas com Redicensas

“No momento em que realmente nos decidimos, então o universo começa a agir também. Todo tipo de coisa começa a ocorrer, coisas que não ocorreriam normalmente, mas que acontecem porque você tomou a decisão. Uma série de eventos flui dessa decisão, levantando a nosso favor todo tipo de imprevistos, encontros e assistência material que nenhuma pessoa no mundo poderia planejar que ocorresse na sua vida. Seja lá o que você possa fazer, ou tenha o sonho de fazer: comece. O arrojo tem dentro de si inteligência, poder e mágica. Então comece agora".


Persuadir, Convir, Cronicas com Redicensas









quarta-feira, 13 de julho de 2011

Persuadir, Convir, Cronicas com Redicensas


A Era da Correria - George Carlin

Recebi por e-mail e quero dividir com vocês este texto. Foi escrito por George Carlin. Ótimo pra refletir e rever nossos conceitos, nossos amores, nossa vida...

"Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva esta carta a você e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplismente clicar 'delete'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo se quer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e ás pessoas que ama, mas em primeiro lugar, se ame... se ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vem de lá de dentro. Por isso valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre."

terça-feira, 5 de julho de 2011

Persuadir, Convir, Cronicas com Redicensas

"Haverá ainda, no mundo, coisas tão simples

e tão puras como a água bebida na concha das mãos.

"(Mário Quintana)



A Última Crônica - Fernando Sabino


"A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."






Ola pessoas, mas um dia com muitas descobertas sinceras e sem muitos significados...Mas então resolvi que uma boa leitura faria bem a todos e ai está.

sábado, 2 de julho de 2011

Persuadir, Convir, Cronicas com Redicensas



"Desista de si mesmo.
Desista das pessoas que você ama.
Desista de ser feliz.
Viva você.
Viva do amor de quem te ama.
Viva de ser feliz."




Estou em meu fim poeticamente.
Não sinto, não falo, não sei como escrever.
É tão ruim como bom.
No meu caminho aparece belas flores
E elas próprias fogem de minhas lutas.
Seria cómico a ponto de ser real.
Na mitologia eu era uma deusa.
Cosmopolita por criação.
Indiferente e com direito neutro.
Meu bem, ou meu bem.
Onde anda esse seu sorriso
Por que esta a se esconder do meu.
Como ousa se negar a mim.
E agora absorve como um soluto.
Solvendo.
O soluto, ó soluto solene
Me deixa em forma da água
Me faz feliz, me faz feliz?





  • Pessoas esta será a primeira postagem de uma serie de  ideias, crises e novas experiências empiristas que estariam em ênfase total. Á tudo será de minha própria autoria não riem por favor.


Autoria: Lizzie Cleveston

Eu estou aprendendo....


Eu aprendi ...
Que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha;
Eu aprendi ...
Que quando você está amando dá na vista;
Eu aprendi ...
Que basta uma pessoa me dizer "Você faz meu dia" para que ele se ilumine;
Eu aprendi ...
Que ter uma criança adormecida em seus braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
Eu aprendi ...
Que ser gentil é mais importante do que estar certo;
Eu aprendi ...
Que nunca se deve negar um presente a uma criança;
Eu aprendi ...
Que eu sempre posso orar por alguém, quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
Eu aprendi ...
Que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
Eu aprendi ...
Que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e de um coração para nos entender;
Eu aprendi ...
Que os passeios simples com meu avô, em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança, fizeram maravilhas por mim quando me tornei adulto;
Eu aprendi ...
Que a vida é como rolo de papel quanto mais perto do fim mais rápido acaba;
Eu aprendi ...
Que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
Eu aprendi ...
Que dinheiro não compra "classe";
Eu aprendi ...
Que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
Eu aprendi ...
Que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada e amada;
Eu aprendi ...
Que Deus não fez tudo num só dia. O que me faz pensar que eu possa?
Eu aprendi ...
Que ignorar o fato não os altera;
Eu aprendi ...
Que quando você planeja se nivelar a alguém, apenas está permitindo que essa pessoa continue a magoar;
Eu aprendi ...
Que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
Eu aprendi ...
Que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
Eu aprendi ...
Que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
Eu aprendi ...
Que ninguém é perfeito, até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi ...
Que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi ...
Que as oportunidades nunca são perdidas.

Para você a pessoa que amo simplesmente e com a inocência de uma criança, não importa quanto tempo estarei sem a sua presença sem nossas longas conversas silenciosas, aprendi a ser meu ser tudo graças a sua inspiração. Meu avô Francisco Bojarski, te amo para todo infinito de estrelas...
Juntos, juntos e contentes silenciosamente